Reconhecimento facial, geolocalização e internet são usados para identificar terroristas

Devido ao ataque terrorista na Praça dos Trés Podere em Brasileia no domingo, dia 8, uma medida para identificar os responsáveis pelo ato terrorista, foi adotada pelo STF.

A abundância de pessoas que participaram do crime dificulta o reconhecimento dos criminosos responsáveis pelo ato. A tecnologia de reconhecimento facial deve ajudar as autoridades a identificar os envolvidos, afinal, os próprios criminosos produziram provas contra si mesmos ao publicar fotos e vídeos na internet.

Alexandre de Moraes, o ministro do STF, ordenou a análise de imagens de câmeras instaladas em hotéis e locais públicos do Distrito Federal “que possam auxiliar no reconhecimento facial dos terroristas que praticaram atos do dia 8 de janeiro”.

Outra decisão do ministro determinou que as operadoras de telefonia armazenem “registros de conexão suficientes para a definição ou identificação de geolocalização dos usuários”. Com isso será possível investigar as pessoas que fizeram o trajeto do Quartel-General do Exército – um dos acampamentos de bolsonaristas em Brasília – até a praça dos três poderes.

Nas redes sociais usuários se mobilizaram para identificar os criminosos, a conta do Instagram @contragolpebrasil se identifica como um “perfil colaborativo para identificação de pessoas que atentam contra a Democracia no Brasil”. O perfil recebe denúncias de pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos que puderam ser identificadas de diversas formas.

O perfil conta com mais de um milhão de seguidores e conseguiu reunir cerca de 173 imagens com o nome e cidade de origem dos envolvidos.

Moraes  determinou que as redes sociais como Instagram, Twitter, Facebook e TikTok removam conteúdos com intuito de promover atos antidemocráticos. Já foram listados ao menos 17 perfis de bolsonaristas que promoveram os atos criminosos, sendo 9 no Instagram, 3 no Facebook, 3 no Twitter e 2 no TikTok.