O Grupo Mogilevich admite tentativa de golpe contra Epic Games

O grupo de ransomware Mogilevich causou alvoroço ao afirmar ter invadido os servidores da Epic Games na última quarta-feira (28), alegando reter cerca de 200 GB de dados sensíveis da empresa, incluindo senhas, informações pessoais e códigos-fonte de jogos.

A ameaça incluía a venda dos dados, caso a Epic Games não pagasse o resgate exigido pelo grupo. No entanto, a Epic Games, após investigação, negou a autenticidade das alegações do Mogilevich.

A reviravolta veio quando Pongo, porta-voz do grupo, admitiu ao Cyber Daily que não haviam hackeado a Epic Games, mas estavam tentando aplicar um golpe diferente. O plano era vender uma infraestrutura falsa de ransomware para outros hackers, em vez dos dados internos da Epic Games.

“Pongo” justificou a confissão como uma forma de ilustrar o processo do golpe, ressaltando que se consideram “gênios do crime”. No entanto, a veracidade dessa declaração ainda é questionável.

Ataques de ransomware são comuns na indústria de games, como visto no caso da Insomniac Games em dezembro passado. O estúdio foi vítima de um ataque que comprometeu 1,6 TB de arquivos, incluindo imagens, vídeos e builds jogáveis de jogos como Marvel’s Wolverine e Marvel’s Spider-Man 3.

Embora os dados da Epic Games permaneçam protegidos por enquanto, esses incidentes ressaltam a importância da segurança cibernética na indústria de jogos e a constante ameaça representada pelos ataques de ransomware.