Uma brincadeira de mau gosto envolvendo um hotspot Wi-Fi resultou no atraso de quase cinco horas de um voo da American Airlines nos Estados Unidos. O incidente ocorreu na última sexta-feira (7), quando um passageiro relatou um ponto de acesso nomeado como “There is a bomb on the flight” (“Há uma bomba neste voo”).
O que aconteceu?
O voo partiria de Austin, no Texas, com destino à cidade de Charlotte, na Carolina do Norte. Um passageiro notou o nome suspeito de uma rede Wi-Fi e alertou os comissários de bordo. O piloto, por precaução, retornou ao portão de embarque e acionou as autoridades.
A polícia de Austin revistou toda a aeronave, reescaneou as bagagens e solicitou que os passageiros mostrassem seus dispositivos eletrônicos. Um agente de segurança ainda fez um último apelo: “Se isso for uma piada, por favor, levante a mão agora, porque podemos lidar com isso de outra forma”. Como ninguém assumiu a responsabilidade, todos os passageiros precisaram desembarcar para que uma investigação completa fosse conduzida.
Repercussão e investigação
A Administração para a Segurança dos Transportes dos EUA (TSA) confirmou que a ameaça era falsa e que nenhum explosivo foi encontrado. No entanto, a identidade do responsável ainda não foi revelada, e não há informações sobre detenções.
Casos semelhantes
Episódios como esse não são incomuns. Em 2019, um jovem foi preso na Nova Zelândia após enviar uma mensagem falsa de bomba pelo chat interno de um avião. Três anos depois, um voo saindo de Londres foi escoltado por um jato de combate devido a uma falsa ameaça similar.
Esse caso reforça a importância da responsabilidade digital e os impactos que uma “brincadeira” pode causar. Autoridades alertam que ameaças falsas em voos são consideradas crimes sérios, podendo levar a penalidades severas.