Google anuncia mudança de nome da sua plataforma de IA: Bard se torna Gemini

O Google está prestes a alterar o nome de sua plataforma de inteligência artificial (IA). O atualmente conhecido como Bard, chatbot da empresa, em breve será renomeado para Gemini.

A descoberta da mudança foi feita pelo desenvolvedor de aplicativos Dylan Roussel, que encontrou um relatório interno de novidades programado para a próxima quarta-feira (7), confirmando a mudança de nome e uma série de adições ao serviço.

Além da alteração de nome, o relatório menciona o lançamento de uma versão paga da plataforma, chamada Gemini Advanced, juntamente com a disponibilização de um aplicativo gratuito e dedicado para o Gemini em dispositivos móveis, funcionando tanto nativamente quanto como um app separado no Android, ou integrado ao serviço do Google para iOS.

A rival Microsoft também já passou por uma mudança de marca em seu chatbot. Recentemente, todos os serviços de IA da empresa, incluindo o Bing Chat, foram renomeados para Copilot.

O chatbot Google Bard foi anunciado oficialmente em fevereiro de 2023 pela empresa, criado para competir diretamente com o ChatGPT, da OpenAI, e o Bing Chat, da Microsoft. Inicialmente, o chatbot enfrentou críticas por cometer mais erros de conteúdo do que a concorrência, incluindo falhas em cálculos matemáticos.

No Brasil, o Google Bard foi disponibilizado apenas em julho do ano passado, indicando que a atualização para o Gemini também pode levar algum tempo até ser aplicada na região.

A mudança de nome para Gemini não é surpresa para quem acompanha as novidades da Google em IA. O Gemini é o atual grande modelo de linguagem (LLM) multimodal da empresa, apresentado em dezembro de 2023 e já parcialmente incorporado no Bard. Ele trabalha por trás do chatbot, combinando palavras ou imagens para entregar resultados solicitados pelos usuários. O Gemini foi lançado em três modalidades: Nano, Pro e Ultra, com a Ultra sendo capaz de lidar com tarefas altamente complexas. No entanto, a plataforma esteve envolvida em uma polêmica quando o Google admitiu ter “encenado” parte do vídeo de divulgação da tecnologia.