Gentoo é uma distribuição do Linux ideal para quem quer ter total controle sobre o que é instalado e executado no computador. Ela permite criar tanto desktops quanto servidores muito eficientes, porém é preciso bastante tempo e conhecimento para realizar uma configuração correta do sistema.
O grande diferencial do Gentoo é encorajar os usuários a montar um kernel do Linux modelado especificamente para o seu hardware.
Dessa forma é possível ter total controle sobre tudo que está instalado e sendo executado. Como ela permite desativar vários recursos desnecessários da kernel, o uso de memória também acaba sendo bastante reduzido.
A origem do Gentoo
A distro Gentoo foi criada inicialmente por Daniel Robbins e se chamava Enoch Linux. O seu objetivo era criar uma distribuição sem binários pré-compilados que se adequasse ao hardware e só incluísse os programas necessários.
O Enoch só teve a versão 0.75 distribuída em dezembro de 1999. Depois Daniel Robbins e os outros colaboradores fizeram experimentos com uma alternativa do GCC conhecida como EGCS.
Foi aí que o Enoch foi renomeado para Gentoo Linux. Mais tarde as modificações feitas no EGCS acabaram se tornando parte do GCC oficial (na versão 2.95) e as outras distros Linux também tiveram melhorias na sua velocidade.
Essa distro teve o seu nome baseado no pinguim Gentoo que é conhecido por ser um nadador veloz, o pinguim mais rápido do mundo. O nome foi escolhido para representar as grandes melhorias na velocidade de otimização específica para a máquina, um dos seus maiores diferenciais.
O seu pacote de gerenciamento foi criado para ser modular, portátil, flexível e de fácil manutenção.
O Gentoo Linux pode ser descrito como uma meta-distribuição graças a sua adaptabilidade. A maior parte dos seus usuários tem configurações e programas instalados de forma única de acordo com a sua máquina.
