Meta x IA nas Eleições: Deepfakes e Desinformação não pegaram tanto assim

No começo de 2024, todo mundo estava com a pulga atrás da orelha sobre como a IA generativa poderia bagunçar eleições e espalhar fake news. Mas, no fim das contas, a Meta (dona de Facebook, Instagram e Threads) garantiu que a ameaça foi bem menor do que esperávamos.

Menos de 1% de impacto nas eleições

A Meta analisou eleições ao redor do mundo – incluindo EUA, Brasil, México, Europa e outros países – e descobriu que o uso de IA para espalhar desinformação foi mínimo, representando menos de 1% das fake news verificadas.

E não é só isso: o Imagine AI, gerador de imagens da Meta, bloqueou mais de 590 mil tentativas de criar deepfakes com políticos como Trump, Biden e Kamala Harris durante o período eleitoral nos EUA.

Campanhas de desinformação com IA? Quase nada

Segundo a Meta, redes organizadas tentando usar IA para propaganda ou desinformação conseguiram, no máximo, um pequeno aumento na produção de conteúdo. A empresa contou que focou em monitorar o comportamento das contas, e não só o conteúdo publicado. Isso ajudou a derrubar cerca de 20 operações de influência secreta globalmente, muitas usando truques como seguidores e curtidas falsos.

Embora a Meta tenha segurado bem a barra, outras plataformas como X (ex-Twitter) e Telegram foram apontadas como os principais canais para espalhar vídeos falsos sobre as eleições nos EUA.

A Meta disse que está de olho e pode atualizar suas políticas nos próximos meses para melhorar ainda mais o combate a desinformação.