Na tarde deste sábado (15), o site do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) sofreu uma instabilidade e saiu do ar a partir das 13h10. O hacker identificado como “Azael” reivindicou a autoria do ataque e divulgou a informação para veículos especializados em tecnologia minutos antes da queda do sistema.
Azael já teria sido responsável por outros ataques cibernéticos no Brasil. Segundo a revista Veja, apenas neste mês, o hacker teria atingido sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e da Petrobras. Em entrevista ao portal de cibersegurança CISO Advisor, ele revelou que tentou invadir as redes do Supremo Tribunal Federal (STF) utilizando um método que dispara cerca de dez milhões de tentativas de acesso por segundo. No entanto, o sistema do STF teria resistido ao ataque devido a proteções mais avançadas.
Hacker Afirma Ter Atacado a USP
Na terça-feira (11), sites da Universidade de São Paulo (USP) também apresentaram instabilidades. A instituição confirmou os problemas, mas negou ter sido alvo de um ataque hacker. Entretanto, Azael afirma ter sido o responsável pela falha nos sistemas. Até o momento, nenhuma autoridade confirmou oficialmente a autoria dos ataques.
Posicionamento da Administração do Aeroporto
Em contato com o Olhar Digital, a Assessoria de Imprensa da GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, confirmou o ataque cibernético:
“A GRU Airport informa que, na tarde deste sábado (15), um ataque cibernético ao site oficial da companhia deixou a página instável e fora do ar por algumas horas. Não houve, porém, qualquer impacto às operações.”
A empresa também afirmou que todos os protocolos de segurança foram adotados e que o site havia sido restabelecido. No entanto, segundo apuração do Olhar Digital, o site voltou ao ar por volta das 14h30, mas caiu novamente às 15h05, evidenciando a instabilidade do sistema no momento.
A situação levanta preocupações sobre a segurança digital de grandes instituições e empresas no Brasil, reforçando a necessidade de medidas de proteção mais robustas contra ataques cibernéticos.
