Na quinta-feira, 25 de janeiro, o Google surpreendeu o mundo da inteligência artificial ao apresentar o Lumiere, um modelo revolucionário capaz de gerar vídeos realistas a partir de descrições textuais. Desenvolvido em colaboração com a renomada Universidade de Tel Aviv e o Weizmann Institute of Science, ambos em Israel, o Lumiere também tem o poder de converter imagens estáticas em animações dinâmicas.
Descrito pelos seus criadores como um “modelo de difusão de texto para vídeo projetado para sintetizar vídeos que retratam movimentos realistas, diversos e coerentes”, essa nova IA é baseada na arquitetura Space-Time U-Net. O método utilizado pelo Lumiere gera todos os quadros que compõem o vídeo simultaneamente, em contraste com outros mecanismos similares, resultando em uma maior coesão e precisão nos movimentos, mesmo em resoluções menores.
Além disso, o Google Lumiere oferece a capacidade única de gerar vídeos em estilos específicos. Os usuários podem escolher animar apenas partes da imagem, manter o mesmo padrão visual da foto original em novos conteúdos gerados, modificar características de objetos e muito mais.
Entretanto, os desenvolvedores alertaram para os riscos de uso indevido da tecnologia, especialmente em relação à criação de vídeos falsos. Reconhecendo essa preocupação, eles afirmaram a necessidade de desenvolver métodos para detectar possíveis abusos do recurso, visando garantir a segurança de todos, especialmente em um ano de eleições onde a disseminação de fake news é uma grande preocupação.
Por enquanto, o Google Lumiere não está disponível ao público em geral, e não há informações sobre quando estará disponível. Há rumores de que essa nova ferramenta de geração de vídeos baseada em IA possa ser integrada ao Google Bard, mas a empresa não fez qualquer confirmação a respeito.