No domingo passado, dia 19 se encerrou o prazo para remover a autenticação de duas etapas (2FA) por mensagem de texto (SMS) no Twitter. A rede social alertou que caso os usuários não o façam, o acesso às contas pode ser impedido.
O Twitter anunciou, em fevereiro, que a autenticação de login por SMS seria limitada para os assinantes do Twitter Blue, serviço de assinatura da plataforma que custa até R$ 60 por mês. Através do anúncio, a empresa afirmou que a medida de segurança pode ser ineficaz em campanhas maliciosas, mas que cerca de 74% das pessoas a utilizam.
“Somente os assinantes do Twitter Blue podem usar a autenticação em duas etapas habilitada por mensagem de texto. Demora pelo menos alguns minutos para removê-la”, diz uma mensagem geral na rede social, encorajando usuários a utilizarem “os métodos de chave de segurança e o aplicativo de autenticação”.
Mesmo dizendo que medo não é o mais seguro, não agradou boa parte dos usuário. A cobrança para uso do 2FA na rede social, considerada uma medida básica de segurança, está entre as reclamações.
E agora perderei minha conta?
Em uma mensagem exibida no aplicativo: “Para evitar perder o acesso ao Twitter, remova a autenticação em duas etapas habilitada por mensagem de texto até 19 de março de 2023”. Para continuar utilizando a conta, será preciso desativar esse método e optar por outros, como o uso de apps gerenciadores, como Google Authenticator ou Microsoft Authenticator, por exemplo.
No aplicativo, basta realizar o seguinte caminho:
1. Toque na sua foto de perfil e, em seguida, no menu “Configurações e suporte”;
2. Selecione a opção “Configurações e privacidade”;
3. Toque em “Segurança e acesso à conta” e depois em “Segurança”, na próxima página;
4. Selecione a opção “Autenticação em duas etapas”;
5. Aqui, você tem três opções: “Mensagem de texto”, “Aplicativo de autenticação” e “Chave de segurança”;
6. Desative a opção do SMS e, se for o caso, opte por um app de autenticação.
No dia 15, o IDEC (Instituto de Defesa do Consumido) notificou o Twitter devido à nova medida. O órgão intende que isso fere a legislação brasileira, já que oferta a segurança como um “privilégio” dos assinantes do Blue. A notificação foi enviada à Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), para avaliar o caso.
