A Rand Fishkin fez um estudo, o CEO da agência SparkToro e um dos maiores nomes CEO internacional em parceria com a SimilarWeb, mostrou que em mais da metade das pesquisas feitas no Google, os usuários não clicam em nenhum resultado.
Essa pesquisa foi realizada a partir da análise de aproximadamente 5,1 trilhões de buscas feitas no Google no ano passado, mas segundo a ferramenta SimilarWeb, em um painel de cerca de 100 milhões de dispositivos, móveis e desktop, aos quais a plataforma tem acesso.
O estudo fez um registro também de um aumento das buscas de “zero-cliques” com relação ao ano anterior 2019, onde 50,33% das pesquisas não resultaram em nenhum clique.
A pesquisa resulto em 33,59% delas, algum tipo de clique orgânico, enquanto 1,59% resultaram em um clique pago e 64,82% delas não resultaram em nenhum clique, as famosas pesquisas chamadas de “zero-cliques”.
As pesquisas feita no desktop, por exemplo, o CTR orgânico continua acima de 50%, enquanto no mobile esta abaixo dos 30%.
A taxa de cliques em resultados pagos em desktop também é ligeiramente maior do que nos dados globais ou exclusivamente mobile, somando 2,78%.
A Fishkin pontua que em seu estudo original estes dados podem ser ainda mais expressivos nos EUA e um pouco menos expressivos em países cujos investimentos em publicidade digital sejam menores.
Nas pesquisas mobile, enxergamos de maneira clara os resultados dos esforços do Google em oferecer uma experiência mobile-first: mais de 77% das pesquisas não geram cliques e terminam na própria SERP, nada menos do que 3/4 de todas elas.
A Fishkin deixa explicito que este é um comportamento que tende a aumentar na medida em que os acessos e buscas feitos por dispositivos móveis também aumentam em proporção.
O Full Mobile-First Index, em março deste ano, os dados de 2021 podem deixar ainda mais claro o que temos dito ao mercado de SEO: a competitividade em torno dos cliques orgânicos só aumentará.
A concentração destes cliques, inclusive, está nos três primeiros resultados orgânicos.
Os cliques em mídia paga, mas não chegam a 1% dos motivos podem não ser necessariamente os resultados serem apresentados na própria página de resultados ou o crescimento dos SERP Features.
Na última quarta-feira (24), Danny Sullivan, representante público de pesquisas do Google, publicou um post no blog oficial do buscador que traz a discussão de algumas questões não levadas em consideração por Fishkin em sua análise.
Sullivan falou que, o Google hoje leva mais tráfego à toda internet do que jamais levou, e dessa forma o número cresce ano após ano, mas segundo ele, a pesquisa não explorou o comportamento dos usuários e os diferentes tipos de buscas feitas por eles, o que pode justificar o porque tantas pesquisas não resultam em cliques.