Se você está viajando, é provável que já tenha ouvido o aviso: evite o Wi-Fi público em locais como aeroportos e cafeterias. Mas você sabe por quê? Um dos maiores riscos são os ataques de “gêmeos malignos”, onde hackers criam redes Wi-Fi falsas que se disfarçam de redes legítimas, prontas para roubar seus dados. Um recente caso na Austrália chamou a atenção nos EUA, mostrando como essa tática está evoluindo.
Os hackers utilizam pequenos dispositivos que se camuflam facilmente em lugares movimentados e configuram páginas de login idênticas às reais. Uma vez que a vítima insere suas informações, os criminosos as coletam sem que ela perceba. O resultado? Dados sensíveis, como senhas e credenciais, caem diretamente nas mãos dos cibercriminosos.
Como se proteger?
- Use um hotspot móvel: Sempre que possível, conecte-se à sua própria rede pessoal. Assim, você garante que está em um ambiente seguro e controlado.
- Utilize uma VPN: Se você precisa usar o Wi-Fi público, uma VPN pode ser a sua melhor amiga. Ela criptografa seus dados, tornando-os muito mais difíceis de interceptar.
- Fique atento: Redes Wi-Fi de aeroportos e outros locais públicos podem parecer práticas, mas a proteção delas é, muitas vezes, insuficiente. Em aeroportos, como o de Dallas Fort Worth, o Wi-Fi é terceirizado e pode não ter acesso à rede interna, o que cria brechas de segurança.
Embora os ataques de “gêmeos malignos” estejam se tornando mais comuns, raramente os hackers são pegos. O caso australiano é uma exceção, com a prisão do suspeito, mas serve como alerta. O melhor conselho? Leve seu próprio Wi-Fi e fique de olho nas redes públicas. Dessa forma, você poderá viajar com mais segurança e tranquilidade.