Na quinta-feira dia 12 na sessão plenária, Luis Roberto Barros o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) anunciou novas medidas para tornar o sistema eletrônico de votação ainda mais transparente, essa ação dois dias depois da rejeição da proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso na Câmara dos Deputados.
Barroso anunciou suas providências é uma delas é antecipar o acesso aos códigos fontes da urna eletrônica, os programas que são inseridos nos equipamentos para permitir a votação e totalização dos votos. A partir do dia primeiro de outubro, seis meses antes do prazo legal, os partidos e técnicos de cada legenda poderão avaliar os softwares.
O ministro do TSE reforçou o convite para que os representantes dos partidos participem da inseminação dos programas da urna, com a PF (Policia Federal) e o Ministério Publico. Essa etapa irá permitir verificar se os softwares instalados são os mesmo assinados digitalmente e lacrados, diz o ministro.
Outra medida que está sendo analisada pelo órgão, é aumentar o número de urnas auditadas de forma independente durante o Teste de Integridade. Mas o procedimento envolve o sorteio de 100 urnas aleatórias, um dia antes da eleição, para a coleta de votos em cédulas de papel e o correspondente registro no aparelho, com tudo sendo monitorado.
Terá uma formação de uma comissão externa de transparência, o objetivo é acompanhar e fiscalizar de perto o funcionamento do sistema eleitoral, que também foi anunciada. O grupo terá acesso livre a pessoas e equipamento da corte, auxiliando no planejamento de medidas e a auditar as etapas de todo o processo eleitoral.
A comissão terá professores da Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Integrantes da Transparência Eleitoral Brasil, Tribunal de Contas da União (TCU), Congresso Nacional e Forças Armadas, entre outras instituições e entidades, também serão convidados, conforme dito por Barroso.