A próxima fronteira da computação é a computação quântica, mas ainda é considerada uma tecnologia que pode demorara para chegar a resultados práticos e extensos, mas algumas pessoas discordam como caso de Peter Chapman, o CEO da startup IonQ, que trabalha com computação quântica, “Acho que nos próximos anos, uns cinco, você começará a ver desktops quânticos,” disse Chapman durante o Disrupt 2020, evento da TechCrunch. “Nosso objetivo é conseguir criar um computador quântico montado em rack.”
Executivos de startups que estavam no evento durante, discordaram de Champman, falando alguns obstáculos para que isso aconteça.
Itamar Sivan, CEO da Quantum Machines. Disse “Nosso desafio aqui não é um problema específico, singular, sobre achar o material certo ou resolver uma equação específica,” e finalizou “É um desafio multidisciplinar.”
Executivo Alan Baratz, da D-Wave, ve problemas logísticos, por ter que criar um sistema de refrigeração pequeno e forte o suficiente para resfriar o computador quântico.
As empresas trabalham em um segmento com uma abordagem diferente, como, por exemplo, a IonQ utiliza uma tecnologia própria baseada em relógios atômicos para atingir o nível quântico. Por sua vez a Quantum Machines, não trabalha diretamente com a parte quântica, a empresa se especializa em software e hardware especifico para esses computadores.
O Champman acredita que a portabilidade cada vez maior da computação quântica irá expandir ainda mais o uso da tecnologia, como, por exemplo, em aplicações militares em jatos e aviões.
“Você não pode sempre confiar num sistema que está numa nuvem,” disse Champman, “Então precisa estar no próprio avião. Se você vai aplicar computação quântica no exército, precisa dos melhores computadores quânticos.”