A internet como conhecemos hoje possui um sistema bem simples de navegação. Para acessar um site é preciso apenas digitar algo como “www.google.com.br”, não é necessário saber o IP do site.
Isso ocorre graças ao DNS, sem ele teríamos que decorar o número “216.58.202.131”para poder fazer uma simples pesquisa no buscador do Google.
Cada domínio tem uma série de registros de recursos como endereços de IP, serviço de e-mails e a própria resolução de nomes.
Os principais registros são:
- A (address) – Armazena o endereço IP associado a um nome.
- NS (Name Server) – Indica um servidor de nome autorizado para um domínio.
- SOA (Start ofAuthority) – Contém propriedades Básicas do domínio e da zona do domínio.
- PTR (Pointer) – Contém o nome real do host a que o IP pertence.
- MX (Mail Exchanger) – Especifica um servidor de e-mail para a zona.
- CNAME – Especifica nomes alternativos.
Os resolvers fazem uma pesquisa através da árvore de domínios para “descobrir” que www.google.com.br é o endereço do 216.58.202.131 e direciona a pessoa para o site que ela quer ir.
Para o DNS no Linux, nós temos a opção do Bind. Ele é um conjunto de softwares DNS padrões do Unix e que contém um servidor de nomes daemon, uma biblioteca resolver e outros utilitários.
Ele é o protocolo DNS mais utilizado da internet e é de extrema importância para quem pretende construir um servidor Linux.
Ele já está na versão 9, tendo sido todo reformulado para cobrir vulnerabilidades e falhas de segurança, garantindo assim o título de melhor opção para servidores DNS. Além dessas correções de erros também foi acrescentado suporte para a extensão DNSSEC e protocolos TSIG e IPv6.
Para quem pretende se aventurar na criação, configuração e manutenção de servidores, entender do Bind é mais do que fundamental.
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