Com a Guerra na Ucrânia, a Rússia, além de embargo internacional, está sofrendo diversas baixas em vários setores, principalmente no tecnológico, externa e internamente. Prova disso é a falta de TI no país. Cerca de 70 mil especialistas em TI, haviam deixado o país russo em busca de trabalho em outros países e como reflexo disso, a Rússia esta colocando prisioneiros para trabalhar com TI por falta de profissionais.
Conforme o relatório do KrebsonSecurity, no final do mês passado, o Serviço Penitenciário Federal da Rússia está considerando o uso de prisioneiros para trabalho remoto de TI em empresas comerciais russas.
Após tanta demanda, todas essas sanções, o país está observando os presos com outros olhos, como uma nova fonte de talentos em potencial para suprir esse espaço. Pelo que sabemos a ideia não veio por parte do governo de Vladimir Putin, segundo o Alexander Khabarov, vice-chefe do serviço penitenciário da Rússia, a sugestão partiu de empresários russos, muitos do setor tecnológico que não podem ficar sem essa categoria de profissional.
Khabarov à organização de mídia estatal russa TASS., disse “Somos abordados com esta iniciativa em vários territórios, em vários assuntos, por empresários que trabalham nessa área. Estamos apenas na fase inicial. Se isso estiver em demanda, e provavelmente está em demanda, achamos que não forçaremos especialistas nesse campo a trabalhar em alguns outros setores”.
Conforme o serviço penitenciário da Rússia, o salário médio dos condenados a trabalhos forçados é de cerca de 20.000 rublos por mês, cerca de US$ 281 cerca de R$ 1413,85 na conversão atual.