Nessa segunda-feira (21) o site do Shoptime também foi tirado do ar, cerca de um dia depois dos sites das Americanas e do Submarino, que também continuam fora do ar. Essas empresas são do mesmo grupo. A Americanas, é dona das marcas, e informa que a medida foi tomada por “questões de segurança”, mas não confirmado se teve algum ataque hacker. Os aplicativos das marcas não estão funcionando normalmente. Segundo a empresa, as lojas físicas não foram afetadas.
O Procon do Rio e o de SP notificaram a Americanas para que dê explicações sobre prazos relacionados a arrependimento de compras, trocas ou consertos considerando o tempo em que as páginas ficarem fora do ar. Durante o pregão desta segunda, as ações do grupo caíam, segundo a reportagem da Folha de São Paulo, que foi feita com estudo de especialistas, a partir dos resultados financeiros do grupo, o prejuízo chega a R$ 100 milhões por dia.
No relatório divulgado no início do mês, o banco Goldman Sachs estima que as vendas digitais do grupo devem somar R$ 39,8 bilhões em 2021 e, este ano, R$ 52,9 bilhões. Com isso, a representatividade do digital nas vendas totais aumentaria de 75% para 77%.
Conforme o Goldman Sachs, a Americanas é a terceira maior plataforma de comércio eletrônico no país, após vem o Mercado Livre e Magalu. Conforme o banco, a empresa vinha em uma crescente em número de downloads do seu aplicativo desde o começo do ano. O grupo na totalidade faturou R$ 37 bilhões nos primeiros nove meses de 2021, com lucro líquido de R$ 241 milhões no período.