Testes nas urnas eletrônicas entre os meses de julho e agosto, serão realizados por pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). O procedimento acontecerá a partir de um conjunto de testes e análises a fim de garantir a segurança nas eleições de 2022.
A USP e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possuem um convenio afirmado, por onde acontecerá os testes, para conferir a segurança e confiabilidade do hardware das urnas eletrônicas modelo 2020 (UE 2020). Estudantes tentarão realizar ataques hackers no conjunto de softwares que dão funcionamento no processo de votação e também ao equipamento (hardware).
Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral do Tribunal, diz “Eles vão executar os testes que já foram feitos em todos os Testes Públicos de Segurança e mais alguns que julguem necessários para poder verificar a segurança do modelo 2020”.
Conforme a Corte Eleitoral, o modelo de 2020, que será usado nas eleições de 2022, passou por melhorias em relação ao modelo de 2015 (UE 2015), dificultando a adulteração ou quebra de sigilo durante o voto.
Nesse ano em maio as urnas eletrônicas passaram pela sexta edição do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS), realizado pelo TSE e Polícia Federal. Apos os testes não foi identificada violação no sistema eleitoral.
Já ouviu falar em TPS? Então TPS é o Teste Público de Segurança que já faz parte do calendário eleitoral desde 2009. Segundo o TSE, a medida, é um dos principais marcos no processo de desenvolvimento dos sistemas eleitorais.
A bateria de testes normalmente, costuma acontecer no ano que antecede o pleito. A edição de agora foi realizada no Centro de Divulgação das Eleições (CDE), localizado no edifício-sede do TSE, em Brasília.
Essa edição foi a maior já realizada, com recorde de inscritos e mais tempo para execução dos planos para verificação dos códigos-fonte da urna eletrônica. O TPS atual contou com a participação de 26 especialistas em Tecnologia e Segurança da Informação.