Frequentemente as pessoas pesquisam informações na Internet. Foram feitos 8 experimentos que fornecem evidencias de que quando as pessoas buscam informações na internet, elas não conseguem distinguir com precisão entre o conhecimento armazenado internamente, em suas próprias memórias, sendo assim, o conhecimento é armazenado externamente na internet. Comparando aqueles que utilizam seu próprio conhecimento, as pessoas que utilizam o Google para responder perguntas de conhecimento geral não estão apenas mais confiantes em sua capacidade de acessar informações externas; as pessoas estão confiantes em sua própria capacidade de pensar e lembrar. Aqueles que utilizam o Gooogle preveem que futuramente saberão mais sem a ajuda da internet, uma crença errônea que indica uma atribuição incorreta de conhecimento anterior e destaca uma consequência praticamente importante dessa atribuição incorreta: o excesso de confiança quando a internet não estiver mais disponível.
Embora as pessoas confiem há muito tempo no conhecimento externo, a atribuição incorreta do conhecimento online ao self pode ser facilitada pela interface rápida e contínua entre o pensamento interno e as informações externas que caracterizam a pesquisa online.
A pesquisa online algumas vezes costumam ser mais rápida do que a pesquisa feita na nossa memória interna, dessa forma evitando que as pessoas reconheçam totalmente as limitações de seu próprio conhecimento.
A internet fornece informações de forma integrada, combinando com os processos cognitivos internos e oferecendo pistas físicas mínimas que podem chamar a atenção para suas contribuições.
As pessoas podem acabar perdendo de vista onde termina seu próprio conhecimento e onde começa o conhecimento da Internet. Pensar com o Google pode fazer com que as pessoas confundam o conhecimento da Internet com o deles.