Atreves de uma parceria de usuarios cegos e com baixa visão (BLV) e pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, e do Instituto de Tecnologia de Rochester, de Nova York, resultou em um aplicativo para celular que permite às pessoas com deficiências visuais inserirem códigos PIN, usando um botão único grande e uma série de vibrações táteis.
O objetivo do OneButtonPIN é funcionar como uma nova interface para melhorar não só a acessibilidade, mas a segurança de entrada de PIN para usuários BLV. O protótipo do aplicativo, além de solução para os teclados na tela dos celulares, pretende resolver a questão dos sistemas biométricos de difícil atualização quando ocorrem alterações na face ou nas impressões digitais do usuário.
O programa é experimental e até esta segunda-feira dia 23 ainda não está disponível para baixar em lojas de aplicativos.
Em um teste, nove voluntários BLV usaram o aplicativo pelo menos uma vez por dia, durante uma semana. Eles conseguiram inserir PINs com precisão média de 83,6% contra 78,1% com os métodos tradicionais. Em um segundo teste, 10 voluntários com visão assistiram aos vídeos das pessoas inserindo PINs e conseguiram acertar os PINS quando os métodos tradicionais foram usados, mas não quando o aplicativo foi utilizado.
A base de funcionamento do OneButtonPIN é um grande botão virtual na tela do smartphone. Quando o usuário o pressiona e segura, o aparelho começa a produzir uma série de vibrações, separadas entre si por breves pausas. Essas vibrações que não são audíveis podem ser sentidas pelo polegar ou qualquer dedo que esteja em contato com a tela.
Para poder digitar um número na tela do celular, uma tarefa banal, mas praticamente impossível para pessoas com deficiência visual o usuário do OneButtonPIN têm apenas que contar as vibrações e soltar o botão tão logo o número de sensações táteis corresponda ao algarismo que ele deseja inserir. Para adicionar o número seguinte, basta pressionar e segurar o botão, e repetir o processo.