O GNOME voltou a ser o centro das atenções da comunidade Linux desde que a Canonical anunciou que ele substituiria o Unity 7 como interface gráfica padrão. Porém, o GNOME sofre com a falta de alguns recursos que eram presentes no Unity.
Um destes recursos é uma boa dock para ajudar na organização dos ícones sem a necessidade de abrir o dash sempre que quiser alternar entre aplicativos.
Por este motivo, a extensão “Dash to Dock” é uma das mais populares e usadas no GNOME Shell. A extensão é tão usada pelos usuários que até vem instalada em várias distribuições.
O problema é tão evidente que a Canonical decidiu que era necessário ter um dock visível na interface GNOME usada no Ubuntu. A decisão veio após uma pesquisa com os usuários do sistema.
A extensão “Dash to Dock” chegou a ser considerada pelos desenvolvedores do Ubuntu. Porém, a equipe optou por criar uma fork da extensão e chamá-la de “Ubuntu Dock”. A razão para terem criado uma fork ao invés de usarem a extensão é que o dock é uma função muito importante para a “experiência Desktop do Ubuntu” e que por isso eles deveriam criar algo que pudesse ser completamente controlado por eles.
A opção de não usar o “Dash to Dock” veio por causa das constantes modificações e acréscimos que a extensão recebe, oque poderia trazer desestabilidade à interface gráfica. Por este motivo o dock do Ubuntu será mais simples e bem menos personalizável que a extensão.
A “Ubuntu Dock” foi criado em parceria com as mesmas pessoas que trabalharam na criação do “Dash to Dock”.
Além de trazer uma experiência mais agradável para os usuários, a nova dock tem o objetivo de facilitar a migração dos usuários que ainda usam o Unity para o Ubuntu com Gnone Shell.