Mão fantasma: golpes cibernéticos têm 40 vítimas

Diversas denuncias sobre golpes cibernéticos estão  acontecendo essa ano em São Paulo. Segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública do estado, divulgados na quita-feira dia 1º pelo jornal O Globo, até o mes de setembro foram registradas 10.366 queixas sobre esse tipo de ataque criminoso, o que representa quase 40 vítimas diárias.

O mais  que está se tornando mais comum é o chamado “Mão fantasma”, no qual os criminosos assumem o controle do celular da vítima, fazendo compras e transferências bancárias.

Confira abaixo um comparativo da SSP sobre a disparada dos crimes cibernéticos neste ano, quando comparados aos verificados nos anos anteriores:

  • 2019 – 921 queixas;
  • 2020 – 2.573 queixas;
  • 2021 – 2.213 queixas;
  • 2022 – 10.366 queixas de golpes registradas até setembro.

 

A mão fantasma

 

O novo golpe “mão fantasma”, tipificado como crime de invasão de dispositivos eletrônicos, já é responsável por 13.337 casos de fraude neste ano. Onde, os golpistas conseguem assumir o controle dos celulares das vítimas através de um falso link de atualização.

O delegado Carlos Afonso Gonçalves da Silva, da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo, explicou o golpe ao jornal O Globo: “O criminoso mandava um link no qual a pessoa clicava e ele espelhava o telefone celular da pessoa no seu computador ou no seu próprio telefone celular. A partir daí, a mão fantasma entra em ação – o telefone começa a operar sem o conhecimento do proprietário”.

Para evitar o gol  “mão fantasma”, a dica é simples: basta não atender ligações telefônicas de números desconhecidos, não clicar em links enviados e jamais responder mensagens estranhas enviadas por aplicativos de comunicação, como o WhatsApp, orienta o chefe da instituição policial.