líderes de TI não garantem segurança de empresa contra hackers

Uma empresa líder mundial do setor para DevOps e Test Data Management, chamada Delphix, produziu um estudo global, com a Pulse, que revelou que 76% dos líderes de TI não confiam na habilidade de sua organização de se proteger contra roubo de informações. Essa análise teve como base entrevistas com 100 gerentes de TI e segurança de organizações de diversos países, onde foi destacado  que a maioria das organizações ainda não estão prontas para se defender de ataques de ransomware.

Dos entrevistados 80% disseram que não faziam testes e  simulações para segurar a recuperação ágil e fundamental de aplicativos e informações críticas para os negócios em caso de acidentes, 6% afirmaram estar cientes das três principais variantes de ransomware (criptografia de dados, bloqueio do sistema e roubo de dados).

99% dos entrevistados usam uma solução de backup de terceiros, a maioria não utiliza recursos importantes, como Recuperação para um Ambiente Isolado, Mascaramento de Dados e Retenção à Prova de Adulteração.

Bruna Bolorino, vice-presidente para América Latina e Caribe da Delphix, disse“As descobertas desta pesquisa acendem o alerta sobre o nível de prontidão das organizações para defesa contra os ataques de ransomware. Trata-se de um preparo necessário para quando o ataque acontecer, ao invés de uma esperança de que não aconteça”.

 

Durante a análise outras informações coletadas, estão relacionadas ao tempo de inatividade após o ataque, que além de perder renda pode levar a multas, perda de dados críticos para os negócios e a crise de imagem no mercado. Estima-se que um único ataque de ransomware que causam 3 dias de inatividade para a empresa, pode custar às instituições cerca de US$ 30 milhões a mais de US$ 150 milhões.

Dos executivos de organizações que sofreram algum ataque, 70% alegaram que o sistema de backup foi comprometido, 68% disseram que as informações de identificação pessoal foram afetadas, 48% perderam dados permanentemente e 40% tiveram dados roubados. Destes, 24% ainda pagaram resgate e 14% foram atacados novamente.

Dos líderes das organizações invadidas, 70% afirmaram que seu sistema de backup foi corrompido, 68% relatam que dados de identificação pessoal foram prejudicados, 48% perderam informações para sempre e 40% tiveram informações roubadas. Destes, 24% custearam o resgate e 14% foram atacados de novo.