Um hacker independente norte-americano conseguiu derrubar o acesso a diversos serviços de internet na Coreia do Norte. Em entrevista ao site Wired, ele disse que foi vítima de espiões norte-coreanos há pouco mais de um ano, o que motivou sua vingança. Segundo o homem, no momento em que começou a executar o ataque contra o país, ele estava no quarto vestindo uma camiseta, calça de pijama e chinelos, enquanto assistia ao filme “Alien” e comia salgadinhos.
“Parecia a coisa certa a fazer aqui. Se eles não virem que temos dentes, vai continuar vindo”, disse o homem, conhecido como P4x, em entrevista ao site. De acordo com a Wired, as consequências dos ataques não ficaram claras. Mas sites de reservas da companhia aérea Air Koryo e uma página que serve como portal oficial para o ditador Kim Jong-u. apresentaram problemas de acesso.O motivo da vingança Conforme a reportagem, P4x conseguiu descobrir que havia sido atingido por espiões norte-coreanos no final de janeiro de 2021. Isso aconteceu quando ele abriu um arquivo enviado por um colega, também hacker, descrito como uma ferramenta de exploração de sistema.
No mesmo dia, ele viu uma postagem no blog do Google alertando que cibercriminosos da Coreia do Norte estavam atacando pesquisadores da área de segurança digital.
Segundo P4x, ele chegou a relatar que havia sido alvo de um ataque da Coreia do Norte ao governo dos Estados Unidos e também ao FBI, mas as instituições norte-americanas não tomaram nenhuma providência. Como foi a resposta dele.P4x afirma ter explorado uma série de vulnerabilidades através de ataques DDoS , também conhecidos como “ataque de negação de serviço” que usa como estratégia sobrecarregar um servidor ou computador para que os recursos do sistema fiquem indisponíveis.
Com esse tipo ação é possível invadir um computador mestre de uma rede e escravizar várias máquinas. Ao fazer isso, o servidor acaba sobrecarregado, o deixando impossibilitado de realizar mais serviços. Conforme a reportagem, P4x afirmou que seu ataque até simples porque grande parte do software utilizado pelo governo norte-coreano está desatualizado.