Um estudo conduzido pela fintech Silverguard revelou que, no ano de 2022, foram registrados cerca de 1,7 milhão de golpes utilizando o sistema de pagamento Pix. Esse aumento significativo na incidência de golpes ressalta a importância de estar atento a essas práticas para evitar se tornar mais uma vítima.
Diante desse cenário preocupante, surge a questão: quais são as abordagens mais comuns dos criminosos e como se proteger delas? Abordaremos essas questões a seguir, destacando estratégias para evitar cair em golpes do Pix.
Golpes do Pix Mais Populares: Dicas para se Proteger
Antes de abordar os golpes em si, é essencial lembrar que, em todos eles, existe a oportunidade de se defender de maneira prática: verificando o destinatário que receberá a transferência antes de confirmá-la.
- QR Code Falso: Muitos estabelecimentos e profissionais oferecem a opção de pagamento via Pix por meio de QR Codes. No entanto, golpistas frequentemente fraudam essas informações, inserindo suas próprias chaves pessoais para receber as transferências. Para evitar cair nesse golpe, é fundamental verificar se existem adesivos colados no papel com as informações do QR Code, o que pode indicar uma possível alteração. Além disso, sempre confirme os dados do beneficiário antes de efetuar a transação Pix.
- Compra em Site Falso: Outro golpe comum envolve a compra em sites falsos, que geralmente oferecem produtos a preços muito abaixo do mercado para atrair compradores desavisados. Antes de concluir a transação, desconfie de promoções mirabolantes e pesquise sobre a reputação da loja online. Verificar no Google e em sites de reclamações, como o Reclame Aqui, pode ajudar a identificar possíveis fraudes.
- Clonagem do WhatsApp: Neste golpe, os criminosos conseguem clonar o WhatsApp de uma pessoa e entram em contato com seus contatos pedindo dinheiro emprestado. Para evitar cair nesse golpe, é recomendável solicitar uma chamada de vídeo para confirmar a identidade da pessoa antes de realizar qualquer transferência financeira.
- Falso Atendimento Telefônico: Criminosos também podem entrar em contato por telefone, fingindo ser funcionários do banco, e persuadir a vítima a cadastrar uma nova chave de acesso ou realizar transferências fraudulentas. Para se proteger, é importante verificar se o banco costuma entrar em contato por telefone para solicitar informações e sempre confirmar os dados do destinatário antes de efetuar uma transferência.
Diante desses desafios, a conscientização e a vigilância são fundamentais para evitar cair em golpes financeiros. Ficar atento às práticas mencionadas e adotar medidas de segurança adicionais, como o uso de soluções de proteção digital, pode contribuir significativamente para a segurança das transações online.