As autoridades chinesas responderam às recentes medidas tomadas pelos Estados Unidos e Reino Unido, acusando-os de politizar a questão da cibersegurança e difamar o regime de Pequim. O governo chinês rejeitou veementemente as alegações de envolvimento em uma suposta campanha de espionagem cibernética, negando qualquer relação com o chamado Grupo de Ameaças Persistentes Avançadas 31, também conhecido como “APT31”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, classificou as ações como uma manobra política e expressou forte descontentamento com as sanções impostas pelos EUA e Reino Unido. A embaixada chinesa em Londres refutou as acusações, descrevendo-as como “calúnias completamente fabricadas e maliciosas”.
Apesar das negativas, diversos países, incluindo o Reino Unido e os EUA, acusaram repetidamente a China de envolvimento em ataques cibernéticos. No entanto, as autoridades chinesas afirmam ter fornecido esclarecimentos sobre o assunto, refutando as evidências apresentadas pelos britânicos.
As sanções anunciadas pelos Estados Unidos visam a Wuhan Xiaoruizhi Science and Technology Company, Limited, e incluem também punições contra dois cidadãos chineses, Zhao Guangzong e Ni Gaobin, acusados de envolvimento em operações cibernéticas maliciosas.
Tais ações refletem as crescentes tensões no cenário internacional relacionadas à cibersegurança, com os governos buscando medidas para proteger suas infraestruturas e combater possíveis ameaças à segurança nacional. As informações são da Reuters.