Inicialmente mal recebida pelos professores de Nova York, a tecnologia ChatGPT enfrentou críticas e foi proibida nas escolas da cidade em janeiro, devido ao seu uso indevido para trapaças em atividades escolares. No entanto, conforme relatado pelo executivo Lightcap, a perspectiva dos educadores mudou à medida que começaram a explorar as vastas possibilidades oferecidas pelo bot.
O ChatGPT, apesar de seu início conturbado, tornou-se objeto de reconsideração por parte dos professores, que agora estão buscando maneiras de integrar a inteligência artificial generativa em suas práticas educacionais. Lightcap revelou que a OpenAI está em constante contato com muitos desses profissionais, antecipando soluções para os desafios enfrentados, com previsão de implementação a partir de 2024.
Andrew Mayne, ex-funcionário da startup, destacou que o ChatGPT pode desempenhar um papel significativo no auxílio a estudantes e professores. Ele ressaltou que a tecnologia tem a capacidade de adaptar conteúdos para diferentes estilos de aprendizagem, além de funcionar como um tutor personalizado para os alunos. Para os professores, o chatbot pode atuar como um auxiliar criativo em sala de aula, gerando introduções personalizadas, como no exemplo de uma aula sobre o período medieval, onde o recurso utiliza o inglês antigo.
Embora o ChatGPT ofereça inúmeras vantagens na educação, sua implementação em salas de aula pode enfrentar obstáculos legais em alguns países, devido às leis de privacidade online aplicadas a menores de idade. A OpenAI está ciente dessas preocupações e provavelmente terá que lidar com órgãos reguladores para lançar o serviço.
Apesar dos desafios, a OpenAI já está estabelecendo parcerias educacionais, incluindo uma colaboração com a Khan Academy. Juntos, estão desenvolvendo um tutor alimentado por inteligência artificial, indicando um potencial futuro em que o ChatGPT desempenhará um papel positivo e construtivo no ambiente educacional.