Segundo uma nota publicada no dia 15, pelo jornal japones Nikkei, citado um estudo do provedor de análise de blockchain Elliptic, do Reino Unido. Considerando empresas mundo afora, a Coreia do Norte roubou um total de US$ 2,3 bilhões (R$ 11,5 bilhões) em criptomoedas entre 2017 e 2022, segundo a análise realizada pela Elliptic. Ou seja, roubo ao Japão equivale a mais de 30% desse total.
A revelação aconteceu depois que os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G7 dizerem que apoiam medidas para combater ameaças crescentes de atividades ilícitas, como por exemplo, o roubo de criptoativos – realizadas por “atores estatais”.
Para quem não sabe G7 é uma abreviação de “Grupo dos Sete”, uma organização com líderes de sete das maiores economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.
Esquema bilionário nos EUA
Foi revelado no começo de abril pelo Wall Street Journal que autoridades federais dos EUA tinham conseguido perfurar o véu das transações de blockchain.
Porque investigadores privados e governamentais agora conseguem identificar endereços de carteiras blockchain – série de letras e números usada para enviar e receber criptomoedas anonimamente, associados a terroristas, traficantes de drogas, lavadores de dinheiro e criminosos cibernéticos.
Foi apreendido nos ultimos dois anos mais de US$ 10 bilhões (R$ 50 bilhões) em moeda digital, de acordo com a Receita Federal de lá.
Trabalhando junto a “casas de câmbio” de criptomoedas e empresas de análise de blockchain, autoridades compilaram dados coletados de investigações anteriores para mapear o fluxo de transações desse tipo de moeda em redes criminosas mundo afora. Isso quer dizer que, acharam um jeito de seguir dinheiro, pois até então, considerava-se irrastreável.