Um comunicado foi publicado pela Receita Federal alertando sobre golpes que vem sendo realizados através de anúncios pagos de produtos com valores muito inferiores ao preço original. Os criminosos estão fazendo essas publicidades utilizando nomes de unidades do Fisco que cuidam de atividades das alfândegas para atrair vítimas.
A Receita Federal, alerta “Estelionatários usam anúncios pagos, que aparecem como publicidade em sites da internet, para atrair potenciais vítimas por meio da venda de produtos com preços muito abaixo do mercado”.
O comunicado informa que as unidades alfandegárias não comercializam nenhum tipo de produto.
“A Receita Federal ressalta que suas Alfândegas não comercializam mercadorias. Essas unidades são responsáveis por gerir e executar atividades de controle aduaneiro, de atendimento e orientação ao cidadão e as relativas ao combate aos ilícitos tributários e aduaneiros, inclusive à contrafação, à pirataria, ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, ao tráfico internacional de armas de fogo e munições e à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores, observadas as competências específicas de outros órgãos.”
As alfândegas são responsáveis por controlar e fiscalizar a entrada e saída de itens do Brasil, pois se determinado item ultrapasse a quantidade permitida no tráfego de mercadorias os objetos podem ser retidos com a cobrança de uma taxa para recolhimento ou ser detido de maneira permanente pelo órgão. Os itens geralmente detidos pela alfândega costumam ser leiloados pela Receita Federal.
Golpe
A Receita Federal divulgou no início de julho, um comunicado parecido alertando sobre o falso imposto cobrado no empréstimo de Operações Financeiras (IOF) via PIX. Nesse golpe, os fraudadores fornecem documentos falsos de notificação e arrecadação. Induzindo os cidadãos a recolherem taxas inexistentes para a liberação do dinheiro emprestado. Através da transferência instantânea, a vítima repassa o suposto IOF, entregando o dinheiro aos bandidos.