Houve também uma valorização dos profissionais da área, segundo a pesquisa, mas com um aumento salarial de 18% para desenvolvedores junior com dois anos de experiência, e de 11% em perfis de sênior com mais de seis anos de carreira. Os valores médios dos salários de profissionais CLTe PJ de são de R$ 6 mil para nível júnior, R$ 7,8 mil para pleno e R$ 10,8 mil para sênior, chegando até R$ 25 mil.
CTO da GeekHunter Lucas Martins, afirma “Considerando o histórico, estimamos um crescimento anual entre 10% e 20% na média salarial destes profissionais, considerando a escassez de mão de obra, a concorrência com empresas internacionais e o crescimento das vagas”.
O responsável por criar app mobile é o profissional de desenvolvimento mobile, o desenvolvedor cria,testa e implementa softwares para dispositivos moveis. Alexandre Santos Costas de 43 anos, é um desenvolvedor mobile, começou a programas aos 13 anos, e resolver segui a carreira de desenvolvedor mobile desde 2014. Formado em Gestão de Sistema de Informação, traz dicas para quem quer iniciar na área.
Costa diz que é importante adquirir conhecimentos básicos da computação, pois estes auxiliarão na tomada de decisões ao programar. “Como fazer com que o aplicativo seja fluido para os usuários, inclusive para aqueles que usam versões antigas? Como preparar o código para ser o mais otimizado possível? A base da computação ajuda a pensar nessas soluções”, explica.
Para começar o desenvolvedor sugere alguma tecnologia Cross-Plaftorm, como Flutter, React Native, Ionic ou Xamarin, que permitem o usuário usar linguagens mais gerais como JavaScript, Dart ou C#. “Dessa forma, é possível gerar aplicações para iOS e Android sem ter que escrever duas vezes o código”, diz Costa. Para ele é necessário conhecer bem as plataformas e um pouco das linguagens especializadas: para iOS o Objective-C e Swift, e para Android, o Java e o Kotlin. “O mais importante é saber que o desenvolvimento de aplicativos requer foco no usuário e o profissional precisa ser proativo, pensar em melhorias constantes do ponto de vista da experiência do usuário e da acessibilidade”.