O Bitcoin é a grande sensação do mercado de investimentos mundial. Portanto, não é nenhuma surpresa que o Banco Central está estudando maneiras de regulamentar a moeda no Brasil. Este é um caminho que outras grandes nações estão tomando.
Porém, é muito importante que esta regulamentação seja feita da forma menos intervencionista possível, garantindo que a criptomoeda não tenha a sua atividade engessada aqui no Brasil.
Quem falou sobre isto foi Tiago Cesar, CEO da BitOne, uma das três maiores empresas relacionadas a criptomoeda do Brasil. A entrevista foi dada à CDTV, do portal Convergência Digital, durante a 15ª edição do Rio Info.
O especialista também advertiu que se a legislação a ser adotada for semelhante às das instituições financeiras no Brasil, ou das casas de operação de câmbio, o Bitcoin pode ter resultados desastrosos no país.
A empresa, junto com as outras duas principais trades de bitcoins que operam no país, movimenta um mercado de R$ 10 milhões de transações/dia. Tiago Cesar reconhece que o Bitcoin é uma moeda extremamente volátil e recomenda que as pessoas estudem bastante antes de se aventurarem a investir na moeda digital.
A principal aplicação é para remessas internacionais e especulação financeira. Há três meses um bitcoin valia R$ 8 mil e, hoje, está cotado a R$ 14 mil. Embora já tenha havido período em que a criptomoeda tenha se desvalorizado a tendência é sempre de valorização. “Quem tem a possibilidade de comprar e aguardar a valorização, o Bitcoin pode ser uma excelente opção de investimento”, recomenda. Assistam a entrevista com o executivo da BitOne.
Ainda segundo Tiago, o Banco Central está fazendo um ótimo trabalho no estudo das regulamentações e legislações que podem ser aplicadas para esta tecnologia.
Confira a entrevista completa do CEO: