Trojans bancários brasileiros serão uma das maiores ameaças em 2022

Foi apresentado o relatório da empresa de segurança Kasperky, que contem os prognósticos de segurança para o ano de 2022 no cenário da América Latina.

A companhia tem uma visão que os cibercrimes ficarão mais seletivos no ano que vem, isso significa que eles podem acontecer em menor quantidade ao longo do ano, mas serão ataques com métodos mais elaborados e alvos devidamente selecionados para gerar um lucro maior para os criminosos.

Muitas mudanças serão consequência da retomada de hábitos, com o avanço da vacinação contra a covid-19 ao redor do mundo, o que leva a ter poucas pessoas em home office.

Um golpe que estará em alta em 2022 na América Latina, de acordo com a empresa é o trojan. Pois a sua finalidade será bastante diversificada, seja o roubo bancário ou de informações sensíveis e de acesso remoto, em especial atacando dispositivos Android. Isso marca uma transição que cada vez se torna maior de golpistas que estão deixando de desenvolver ataques para sistema operacional Windows e passando a focar em ataques para aparelhos moveis.

Altas estão sendo prevista também para a venda em plataformas internacionais de dados roubados na América Latina, golpes que envolvem criptomoedas, roubo de dados de cartões de crédito em lojas estrangeiras e um aumento na utilização de contas de trolls ou robôs para disseminação de mensagens politicas em redes sociais.

Os QR Codes que também são cada vez mais usado no comércio, podem ser explorados para cibercrimes: códigos que direcionam os usuários a paginas falsas e roubam credenciais de acesso devem aparecer com frequência no noticiário.

Agora por outro lado, a quantidade de ransomwares deve diminuir, especialmente no caso de ataques contra usuários ou pequenas empresas. Isso não significa que as companhias devam reduzir as preocupações o objetivo é tornar os ataques mais seletivos, escolhendo a dedo alvos que estão mais propensos a fazer pagamentos para ter os dados de volta.