O Red Hat Enterprise Linux é a versão corporativa do antigo Linux Red Hat que foi descontinuado. A nova versão foi criada quando a empresa optou por se desvincular do mercado privado e a partir de então deu início ao Projeto e se concentrou no mercado corporativo. Ou seja, eles optaram por desenvolver e distribuir os softwares de uma maneira diferente e com outros objetivos.
Afinal, eles acreditavam que a colaboração de lideres de TI que defendessem o open source juntamente com a de desenvolvedores e de parceiros seria importante para que valores fossem agregados e se gerasse uma fundação melhor para o futuro da TI.
Atualmente, o RedHat Enterprise Linux possui um portfólio muito abrangente e seguro com soluções e serviços que fazem uso do mesmo modelo colaborativo e aberto além de ter um modelo de subscrição previsível e viável.
Ao iniciar os trabalhos em 1993 eles foram taxados de loucos pois as pessoas não acreditavam que o open source tivesse espaço. No entanto, ficou comprovado que essas pessoas se enganaram pois o Red Hat Enterprise Linux ajudou vários clientes a adotarem novas tecnologias e a evoluir os seus negócios utilizando a inovação aberta.
Esse é um sistema sólido, seguro, estável, que apresenta um alto desempenho e escalabilidade. Por isso, os gerentes de TI o valorizam e as organizações a utilizam. Seja um usuário empresarial, um administrador de sistemas ou um desenvolvedor sempre terá uma edição que atenda as necessidades de cada um.
Principais características do sistema
Todo sistema possui características que o distingue dos demais. No caso do Red Hat Enterprise Linux, as suas principais características são:
- Não há custo adicional quando os clientes atualizam para a nova versão;
- É baseado em software aberto e livre;
- Seu código fonte completo é disponibilizado para quem quiser tê-lo;
- Programa de instalação pode ser executado em 15 minutos;
- Suas recompilações são gratuitas.
Como foi criado
O Red Hat foi desenvolvido em 1994 por um grupo de programadores da Carolina do Norte que tinham o objetivo de deixar o Linux mais fácil para que as pessoas pudessem ter uma experiência tranquila com ele. Ou seja, a sua configuração seria facilitada ao ponto de tornar o simples ato de usar o sistema mais transparente para, dessa forma, atingir um público mais abrangente.
No ano de 2003 é que a Red Hat resolveu mudar o seu foco e concentrar os seus esforços no público empresarial. E, para isso, foi preciso desenvolver o Linux Red Hat Enterprise e vender os pacotes com o sistema, as atualizações e o suporte. A principal consequência disso foi a descontinuidade de um de seus projetos, o Red Hat Desktop que era a distribuição Linux que possuía uma boa quantidade de usuários.
Como é comercialiado
A RedHat Enterprise Linux comercializa os seus produtos por meio de variantes. Essas variantes são versões personalizadas para aplicativos, casos de uso e arquiteturas de determinados hardwares.
Para quem está usando o container Linux para poder entregar os aplicativos de forma mais rápida, possua carga de trabalho sensível ao tempo ou queira ter eficiência por meio da padronização das arquiteturas, uma das variantes suprirá essas necessidades.
As variantes que estão disponíveis aos usuários são:
- Atomic Host;
- HPC;
- IBM Power Systems;
- IBM Z Systems;
- Real Time;
- Aplicativos SAP;
- SAP Hana.
Cada um deles atende a um determinado tipo de necessidade dos clientes como plataforma robusta, sistema operacional seguro, implantação de aplicativos com confiança, flexibilização de hardware entre tantas outras necessidades que eles possuam. Afinal, o que é vendido não é apenas as tecnologias mas todos os serviços que estão relacionados as mesmas como o treinamento, as certificações, a consultoria, o suporte e o contato.