Um grupo de hackers afiliados ao Irã atacou o Ministério da Saúde de Israel, o grupo limitou o acesso ao portal no exterior, embora ainda funcionasse para israelenses no país. O ataque foi feito pelo grupo pró-iraniano Al-Tahira.
O ciberataque usado foi o DDoS (negação de serviço distribuído), que cessa o tráfego normal de um site, sobrecarregando o alvo ou sua infraestrutura circundante com uma inundação de tráfego da internet.
Na quinta-feira dia 14 o grupo de hackers Al-Tahira relatou também que adentrou o portal de Jerusalém e o site da estatal Rafael Advanced Defense Systems. O site do município de Tel Aviv foi derrubado pelo grupo também do mesmo jeito.
Foi enviada uma mensagem através Telegram do grupo de hackers que dizia: “Em nome de Deus, Moisés e Maomé, as ações de Shahid Abu Sayif al-Gharawi começaram”.
A mensagem foi finalizada “O bombardeio contínuo da Faixa de Gaza e a prevenção de remessas de medicamentos para os territórios palestinos, o cerco econômico do Irã e a prevenção da chegada de tratamentos e vacinas Covid levaram a milhares de mortes, e agora você está contra a Rússia por um regime capitalista nazista na Ucrânia. Tudo isso levará à sua queda. Agora nosso foco está em você”.
Através de um comunicado o ministério disse que essa questão está sendo resolvida pelo setor responsável, junto com a unidade de governo eletrônico, uma organização que cuida da manutenção de serviços de internet para sites do estado.
No portal do Ministério da Saúde de Israel está disponível informações em inglês sobre diversos assuntos, incluindo regras de saúde para visitar o país durante a pandemia da Covid-19.
Nos últimos anos diversos crimes cibernéticos cometidos por hackers iranianos foram reportadosa crescentando o de 2020 que teve como alvo sua infraestrutura de água.
